Projeto cultural, com objetivo de inclusão social e cultural no agreste alagoano.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Projeto Pedagógico - Aplauso no Agreste

PROJETO PEDAGÓGICO – Aplauso no Agreste


1. Aspectos
Espera-se que os jovens que passarem pelo Projeto Aplauso no Agreste aprendam a valorizar a memória, história da sua cidade e adquirira conhecimento da cultura de um modo geral. Sendo este o principal interesse dos jovens que participam do projeto e o nosso principal meio para a realização da transformação social, é indispensável que seja atingida uma performance de inclusão social e cultural seja ela manifestada pela técnica da informação, pela riqueza histórica de um determinado lugar, pela produção e divulgação desse trabalho diante da comunidade.

2. Aspectos Pedagógicos
O conhecimento desenvolve o intelecto, a atenção, a sensibilidade estética, além de incluir o aluno no meio cultural, atuando de forma complementar a sua formação escolar. A proposta educacional do projeto tem a função de “desenvolver a personalidade do jovem como um todo, de despertar e desenvolver faculdades indispensáveis ao profissional de qualquer área de atividade, como, por exemplo, as faculdades de comunicação, as faculdades de concentração (autodisciplina), o trabalho em equipe, ou seja, a subordinação dos interesses pessoais aos do grupo, as faculdades de discernimento, análise e síntese, desembaraço e autoconfiança, a redução do medo e da inibição causados por preconceitos, o desenvolvimento da criatividade, senso crítico, do senso de responsabilidade, da sensibilidade de valores qualitativos e da memória, principalmente, o desenvolvimento do processo de conscientização do todo, base essencial do raciocínio e da reflexão” (KOELLREUTTER, 1977).



3. Aspectos Sociais e culturais
O Projeto Aplauso no Agreste deverá proporcionar uma transformação social e cultural na medida em que procura complementar a formação do ser humano, para que este se torne um cidadão mais pleno, consciente de seus deveres e direitos, colaborativo, participativo e comunicativo. Procura proporcionar, também, um espaço de aprendizado não somente da cultura, mas de habilidades sociais de convivência e participação, valorizando o bom desempenho de cada aluno dentro do grupo e fazendo-o notar o seu valor, sua importância e sua função dentro deste.
O músico e educador Koellreutter diz: “Como um instrumento de libertação, a arte na nova sociedade se torna um meio indispensável de educação, oferecendo uma contribuição essencial à formação do ambiente humano” (KOELLREUTTER, 1977).

4. Inscrições

4.1 Pré-requisitos
Estar matriculado na rede pública de ensino. Ter autorização por escrito dos pais ou responsáveis para participação no projeto.



5. Conteúdo Programático
A história do local a ser visitado (cidade e Museu) e pontos históricos.
Os conteúdos serão ministrados pelo professor que terá um cronograma antecipado do local a ser visitado pelos alunos.
O conteúdo deverá ser organizado em três fases:
1) Informação do local a ser visitado para o professor da escola (história);
2) Uma redação pós visita tema livre para os alunos;
3) Debate em sala de aula com os alunos da experiência vivida;
4) Concurso de fotografia entre alunos.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Marketing Cultural

É toda ação de marketing que usa a cultura como veículo de comunicação para se difundir o nome, produto ou fixar imagem de uma empresa patrocinadora. Para se fazer marketing cultural não há fórmula fechada, pois há variáveis que, conforme combinadas, podem resultar numa excelente ação de marketing. O que manda é a criatividade para atingir o público alvo de forma a atender os objetivos de comunicação da empresa com os recursos disponíveis. Ao patrocinar um show, por exemplo, a empresa pode não só associar sua marca àquele tipo de música e público como pode também oferecer amostras de produto (promoção); distribuir ingressos para os seus funcionários (endomarketing); eleger um dia exclusivo para convidados especiais (marketing de relacionamento); enviar mala-direta aos consumidores/clientes informando que o show está acontecendo e é patrocinado pela empresa (marketing direto); mostrar o artista consumindo o produto durante o show (merchandising); levantar informações gerais sobre o consumidor por meio de pesquisas feitas no local (database marketing); fazer uma publicação sobre o evento (marketing editorial); realizar uma campanha específica destacando a importância do patrocínio (publicidade) e muitas outras ações paralelas que tem o poder de ampliar o raio de alcance da ação de marketing cultural.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Escola Elsa Soares


Estudantes da Escola Estadual Elsa Soares, realizaram o reflorestamento da área que margeia a barragem da Carangueja, em Quebrangulo, que abastece Palmeira dos Índios e reforça o abastecimento de Estrela de Alagoas e Minador do Negrão, na região serrana de Alagoas.

Colégio Estadual Humberto Mendes - Palmeira dos Índios

Escola Municipal de Palmeira dos Índios

Catedral - em Palmeira dos Índios

Oficina de Fotografia com índios xucurus kariri

Alunos da rede municipal de ensino visitando a cidade de Marechal Deodoro

Praça Monsenhor - Palmeira dos Índios

Por do sol

Alunos da UFAL - Campus em Palmeira dos Índios

Palmeira do Índios

Palmeira dos Índios

Palmeira dos Índios ocupa terras que um dia foram aldeias dos índios Xucurus. Foi criada como freguesia em 1798 e transformada em vila em 1835.

Na década de 1840, uma disputa política brutal entre famílias, causa de dezenas de assassinatos, provocou o êxodo que praticamente esvaziou a vila. Anexada então a Anadia, Palmeira dos Índios só recuperou a autonomia anos mais tarde. Em 1889 foi elevada a cidade.

Entre 1928 e 1930 a prefeitura foi ocupada pelo escritor Graciliano Ramos (nascido na cidade de Quebrangulo, em Alagoas), que incluiu fatos do cotidiano da cidade em seu primeiro romance, Caetés (1933).
[editar] Lenda sobre a origem da cidade

A origem de Palmeira dos Índios também é contada através de uma lenda (http://www.palmeiradosindios.al.gov.br). Conta-se que há muitos anos atrás havia um índio chamado Tilixi. Este índio era apaixonado por uma índia chamada Tixiliá. No entanto, esse amor era proibido, uma vez que a índia estava prometida ao cacique Etafé. Durante uma festa tribal, Tilixi se aproximou de Tixiliá e lhe deu um beijo. Como castigo, Tilixi foi condenado à morte por inanição. Tixiliá, que estava proibida de ver seu amado, foi ao seu encontro. Esta, ao ser flagrada por Etafé, foi atingida mortalmente por uma flexa. Caindo ferida, Tixiliá morreu junto a Tilixi. Além disso, diz a lenda que no lugar onde morreram nasceu, após um certo tempo, uma formosa palmeira. Surgindo daí o nome da cidade, Palmeira dos Índios.


Sua população estimada em 2004 era de 69.211 habitantes.

Palmeira dos Índios localiza-se no interior do estado de Alagoas, a 136 km da capital, Maceió. A 290m de altitude, situa-se no sopé da serra de Palmeira dos Índios e é banhada pelos rios Coruripe e Traipu.
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Equipamentos culturais de Alagoas

Aplauso no Agreste! Levará os estudantes de baixa-renda de Palmeira dos Índios aos espetáculos artísticos, exposições e eventos culturais em geral, realizados pelos diversos equipamentos culturais alagoanos. Na capital, Maceió, onde se concentram os principais monumentos e igrejas do estado, destacam-se: o Museu Théo Brandão – considerado a maior referência da Cultura Popular Alagoana, dispõe de fotografias, folhetos de cordel e livros, além de objetos da cultura brasileira; o Teatro Deodoro – também chamado de “Das Princesas”, é palco de espetáculos culturais desde 1898; o Museu Pierre Chalita – que guarda cerca de três mil peças entre pinturas, desenhos, pratarias, estatuário, mobiliário e quadros dos séculos XVII, XVIII e XIX. No sótão estão quadros de pintores brasileiros modernos, como Tarsila do Amaral; o Museu da Imagem e Som de Alagoas (MISA) – dispõe de dados sobre os principais acontecimentos políticos, sociais e artísticos do Estado de Alagoas, registrados em fotografias, fitas cassete e fitas de vídeo, discos antigos, além de exibir uma coleção de objetos doados, rádios e máquinas fotográficas; a Fundação Teotônio Vilela – promotora de espetáculos de grupos artísticos e show musicais, além de expor fotos e arquivos de Teotônio Vilela; a Igreja de Nossa Senhora do Livramento – com arquitetura neoclássica, guarda em seu interior uma bela pintura de Imaculada Conceição. Do lado de fora, as atrações são as doceiras, com tabuleiros repletos de pés-de-moleque, broas de milho e bolos de macaxeira; e o Museu de Arte Brasileira – que tem em seu acervo uma das maiores coleções de pintura nordestina do Brasil, reunindo obras de artistas alagoanos, sergipanos, paraibanos, pernambucanos e cearenses. O espaço abriga ainda oficinas de pintura, exposições e eventos culturais.
O circuito cultural alagoano também se estende a municípios do interior, como Palmeira dos Índios, com o Museu Xucurus, que guarda rico acervo de peças religiosas, indígenas, da época da escravidão; a Casa Museu Graciliano Ramos, que reúne vestuários, livros, documentos e trabalhos diversos do escritor; a Biblioteca da Estação; a Catedral do vilarejo; e o Cristo de Goiti. Também se destacam os municípios Marechal Deodoro, com um rico museu homônimo à cidade, e Penedo, com o rico Centro Histórico Municipal de Penedo.

Como surgiu?

Surge com o intuito de promover a melhoria da qualidade de vida das crianças e adolescentes de baixa-renda de Palmeira dos Índios, município do interior alagoano, com cerca de 70 mil habitantes.
A iniciativa pretende incentivar e viabilizar o acesso de cerca de oito mil crianças e adolescentes da rede pública de ensino municipal a eventos culturais do município e do estado de Alagoas, tais como: visitas monitoradas a monumentos históricos, exposições de obras de arte em museus e centros culturais, concertos musicais, espetáculos folclóricos, teatrais e de dança, dentre outras atividades culturais realizadas na região. Para isso, o projeto disponibilizará, gratuitamente, os ingressos dos eventos culturais aos respectivos estudantes, três ônibus por dia que farão o translado dos alunos nos períodos da manhã, tarde e noite, respeitando o horário das aulas e dos eventos.
Aplauso no Agreste tem como foco principal a inclusão sociocultural. O projeto prevê a inclusão sociocultural de jovens estudantes da rede pública de ensino de Palmeira dos Índios, no Agreste Alagoano, por meio do acesso a eventos culturais da região.

Além de viabilizar gratuitamente o acesso a atividades culturais como: visitas monitoradas a monumentos históricos, exposições de obras de arte em museus e centros culturais, concertos musicais, espetáculos folclóricos, teatrais e de dança, dentre outras, o projeto tem o intuito de contribuir para a valorização da memória, história e cultura da cidade.

A formação de monitores locais que acompanharão as atividades junto aos jovens e os debates e discussões que serão gerados em sala de aula após as visitas culturais deverão proporcionar uma transformação social e cultural nos participantes à medida que complementa a formação desses cidadãos.

Por meio do espaço de aprendizado que será proporcionado pelo projeto, os jovens participantes também serão incentivados a desenvolver habilidades sociais de convivência e participação. O reconhecimento do bom desempenho do jovem dentro do grupo ajuda-o a notar seu valor, sua importância e sua função na sociedade.

Formação acerca da cultura e história de Palmeira dos Índios bem como aspectos culturais em geral, a fim de que estejam preparados para acompanhar os jovens nas atividades culturais e também mediar os debates que acontecerão após as visitas em sala de aula, multiplicando o conhecimento adquirido na formação e também incentivando os jovens a se envolverem no novo mundo que passam a conhecer e fazer parte.

Espera-se que os jovens que passam pelo Projeto Aplauso no Agreste aprendam a valorizar a memória, história da sua cidade e adquirira conhecimento da cultura de um modo geral. Sendo este o principal interesse dos jovens que participam do projeto e o nosso principal meio para a realização da transformação social, é indispensável que seja atingida uma performance de inclusão social e cultural seja ela manifestada pela técnica da informação, pela riqueza histórica de um determinado lugar, pela produção e divulgação desse trabalho diante da comunidade.

O Projeto Aplauso no Agreste deverá proporcionar uma transformação social e cultural na medida em que procura complementar a formação do ser humano, para que este se torne um cidadão mais pleno, consciente de seus deveres e direitos, colaborativo, participativo e comunicativo. Procura proporcionar, também, um espaço de aprendizado não somente da cultura, mas de habilidades sociais de convivência e participação, valorizando o bom desempenho de cada aluno dentro do grupo e fazendo-o notar o seu valor, sua importância e sua função dentro deste.
O músico e educador Koellreutter diz: “Como um instrumento de libertação, a arte na nova sociedade se torna um meio indispensável de educação, oferecendo uma contribuição essencial à formação do ambiente humano” (KOELLREUTTER, 1977).