Projeto cultural, com objetivo de inclusão social e cultural no agreste alagoano.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Empresas perdem Incentivos Fiscais por não Investir em cultura e Esporte

Todos os anos, quase duzentas mil empresas brasileiras perdem incentivos fiscais federais, estaduais e municipais por não investirem em cultura e esporte. Segundo o Ministério dos Esportes, poderiam ser arrecadados R$ 400 milhões no mercado para investir nesse tipo de iniciativa. Os dados foram apresentados durante o Seminário sobre Leis de Incentivo em Salvador.

De acordo com o gestor de projetos, André Brasileiro, da Humanidades Editora e Projetos, apenas dois mil empresários no país aproveitam os benefícios fiscais concedidos via leis de incentivo municipais, estaduais e federais. “A Bahia não é diferente do resto do país, os empresários baianos têm dificuldades de entender essas leis”, diz André.

Conseguir patrocínio para eventos esportivos é ainda pior do que para ações culturais, diz Weslen Moreira, presidente da comissão que este ano avaliou o programa estadual Faz Atleta. Weslen apresentou no seminário palestra sobre leis de incentivo ao esporte. “As empresas não são seduzidas a apoiar o esporte amador, que não dá tanta visibilidade quanto o profissional ou a cultura. Mas esse apoio é interessante, pois vincula sua empresa a saúde, lazer”, diz.

Outro palestrante, Antonio Carlos Cassaro, membro do Conselho Regional de Administração e que conferenciou sobre marketing cultural, defende ainda que as empresas ao utilizarem as leis de incentivo estão agregando valor ao seu produto e melhorando a própria imagem. Antônio Carlos lembra que esse é um marketing diferenciado, “mais direcionado e com um foco específico”.

Limite - Cada empresa pode destinar 5% do Imposto de Renda (IR) devido para incentivar projetos, sendo que 4% podem ir para a área de cultura e 1% para esporte. No âmbito estadual, é possível investir mais 5% do ICMS para esporte e cultura. Sobre os impostos municipais – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) e Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) – incidem desconto de 10%, destinados para cultura.

Pessoas físicas também podem apoiar projetos culturais e de esporte. O contribuinte pode deduzir 10% do IPTU. No caso do IR, é possível deduzir 6%. Mas só pode participar da lei de incentivo federal quem declara o IR no modelo completo.

No caso da empresa, é necessário fazer a contabilidade visando o lucro real, não o presumido. Além disso, empresa e pessoa física não podem ter débito com a união, estado ou município.

Dedução – A depender da Lei de Incentivo, a empresa ou pessoa física pode deduzir de 30 à 100% do valor repassado para o projeto. As leis estaduais (Faz Cultura e Faz Atleta) e municipal (Viva Cultura) exigem uma contrapartida da empresa ou pessoa física. Quem está apoiando o projeto precisa arcar com 20% do valor total do projeto.

No caso federal, para o esporte, é possível deduzir 100% do valor investido em um patrocínio. Já para cultura, existem algumas variantes. Só recebe incentivo fiscal de 100%, valores repassados para projetos nas áreas de artes cênicas;artes integradas; livros de valor artístico, literário ou humanístico; música erudita ou instrumental; exposições de artes visuais; doações de acervos para bibliotecas públicas, museus e arquivos públicos; produção independente de obras audiovisuais de curta e média metragem, além de projetos de preservação e difusão do acervo audiovisual; e preservação do patrimônio cultural material e imaterial.

Nas demais situações, a dedução varia de 30 a 80%. Se for doação (transferência de recurso, mas sem qualquer propaganda do doador), é possível uma empresa deduzir 40% e pessoa física 80%. Se for patrocínio, com publicidade de apoio e recebimento de 10% do produto final do projeto para o patrocinador, a empresa pode deduzir 30% e a pessoa física, 60%.


Quando o projeto apresenta acessibilidade clara para a sociedade, a aprovação é mais fácil.

O objetivo do projeto "Aplauso no Agreste" é a inclusão sociocultural de estudantes de baixa renda do agreste alagoano.

Sendo assim, fico torcendo que alguma empresa venha patrocinar um projeto de grande valor social e cultural.

Aprovação no Diário Oficial do Projeto 090695

Nº 167, terça-feira, 1 de setembro de 2009 1 ISSN 1677-7042 27
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.g o v. b r / a u t e n t i c i d a d e . h t m l ,
pelo código 00012009090100027
Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
09 0695 - Aplausos no Agreste - Edição 2009
Fábio Elias Leonardo da Costa
Processo: 01400.006348/20-09
SP - São Paulo
Valor do Apoio R$: 424.160,00
Prazo de Captação: 01/09/2009 a 31/12/2009
Resumo do Projeto:
Contribuir efetivamente para democratização ao acesso à cultura
das camadas mais carente da população do município de Palmeira
dos Índios, agreste alagoano.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Tuxford School visita Colégio Estadual Humberto Mendes

Tuxford School visita Humberto Mendes
No dia 21 de outubro de 2009, o Colégio Estadual Humberto Mendes, em Palmeira dos Índios -AL, recebeu a visita de 1o jovens líderes e 2 professores da nossa escola parceira Tuxford School, na qual é localizada na cidade Nottinghamshire - Inglaterra.
Por volta das 9h30min os jovens líderes e professores britânicos chegaram ao colégio, eles foram recepcionados pela banda fanfarra da escola, pela equipe Dreams and Teams e pelo corpo docente da escola. A decoração da escola foi inspirada no Reino Unido. As rádios Farol FM e Sampaio FM fizeram a cobertura do evento, no qual foram feitas entrevistas com os jovens líderes, a coordenadora do projeto e com a diretora da escola, desta forma divulgando o projeto.
Em seguida da apresentação da banda os jovens líderes britânico e brasileiros foram ao auditório da escola para se apresentarem, também foram mostrados slides com as atividades desenvolvida pelo Humberto Mendes nos anos de 2008 e 2009. Se fizeram presentes nesse momento representantes do Comitê Gestor do Inspiração Internacional do Pólo Alagoas. Foi um momento também para os jovens líderes trocarem informações.
Depois do Coffe Break o grupo foi visitar o Movimento Pró Desenvolvimento Comunitário (MPDC), onde na escola Oasis assistiram uma apresentação de Afro-reggae feita pelos próprios moradores da comunidade. Na ocasião foi entregue ao MPDC uma quantia em dinheiro arrecada pelos jovens líderes britânicos durante uma feira de bolos organizadas pela professora da Tuxford School Delia H., o dinheiro foi destinado para a compra de livros para o Baú de Leitura.
Depois de visitaren o MPDC, foram almoçar. No inicio da tarde visitaram o a Escola Municipal
Professora Rosinha Pimentel, o grupo visitou o espaço físico da escola, conheceram os alunos, os professores e diretores da escola. Para a Escola Rosinha Pimentel também foi doado dinheiro para a compra de livros.
Em seguida voltaram para o Humberto Mendes, onde visitaram algumas salas de aula e doaram ao projeto 02 netbooks, para melhorar a comunicação dos jovens líderes e materiais de Rugby, para que seja implantado um novo esporte na escola. Enquanto o grupo visitava a escola os jovens líderes brasileiros esperavam para darem inicio ao V Festival Dreams and Teams,no qual as atividades planejadas para o festival,foram realizadas entre as duas escola, Tuxford School e Humberto Mendes, que por sinal foi ótimo, pois os jovens líderes britânicos tiveram oportunidade de praticar esportes brasileiros, como exemplo o Futsal.Também jogaram Capoeira e dançaram ritmos brasileiros.
Ao final da tarde o grupo britânico voltou para Maceió, no qual no dia seguinte iria acontecer um encontro com todas as escolas parceiras de Alagoas. E o que aconteceu em Maceió fica para a próxima postagem neste mesmo blog... não percam! See You Tomorrow! Texto transcrito e imagem

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Projeto Pedagógico - Aplauso no Agreste

PROJETO PEDAGÓGICO – Aplauso no Agreste


1. Aspectos
Espera-se que os jovens que passarem pelo Projeto Aplauso no Agreste aprendam a valorizar a memória, história da sua cidade e adquirira conhecimento da cultura de um modo geral. Sendo este o principal interesse dos jovens que participam do projeto e o nosso principal meio para a realização da transformação social, é indispensável que seja atingida uma performance de inclusão social e cultural seja ela manifestada pela técnica da informação, pela riqueza histórica de um determinado lugar, pela produção e divulgação desse trabalho diante da comunidade.

2. Aspectos Pedagógicos
O conhecimento desenvolve o intelecto, a atenção, a sensibilidade estética, além de incluir o aluno no meio cultural, atuando de forma complementar a sua formação escolar. A proposta educacional do projeto tem a função de “desenvolver a personalidade do jovem como um todo, de despertar e desenvolver faculdades indispensáveis ao profissional de qualquer área de atividade, como, por exemplo, as faculdades de comunicação, as faculdades de concentração (autodisciplina), o trabalho em equipe, ou seja, a subordinação dos interesses pessoais aos do grupo, as faculdades de discernimento, análise e síntese, desembaraço e autoconfiança, a redução do medo e da inibição causados por preconceitos, o desenvolvimento da criatividade, senso crítico, do senso de responsabilidade, da sensibilidade de valores qualitativos e da memória, principalmente, o desenvolvimento do processo de conscientização do todo, base essencial do raciocínio e da reflexão” (KOELLREUTTER, 1977).



3. Aspectos Sociais e culturais
O Projeto Aplauso no Agreste deverá proporcionar uma transformação social e cultural na medida em que procura complementar a formação do ser humano, para que este se torne um cidadão mais pleno, consciente de seus deveres e direitos, colaborativo, participativo e comunicativo. Procura proporcionar, também, um espaço de aprendizado não somente da cultura, mas de habilidades sociais de convivência e participação, valorizando o bom desempenho de cada aluno dentro do grupo e fazendo-o notar o seu valor, sua importância e sua função dentro deste.
O músico e educador Koellreutter diz: “Como um instrumento de libertação, a arte na nova sociedade se torna um meio indispensável de educação, oferecendo uma contribuição essencial à formação do ambiente humano” (KOELLREUTTER, 1977).

4. Inscrições

4.1 Pré-requisitos
Estar matriculado na rede pública de ensino. Ter autorização por escrito dos pais ou responsáveis para participação no projeto.



5. Conteúdo Programático
A história do local a ser visitado (cidade e Museu) e pontos históricos.
Os conteúdos serão ministrados pelo professor que terá um cronograma antecipado do local a ser visitado pelos alunos.
O conteúdo deverá ser organizado em três fases:
1) Informação do local a ser visitado para o professor da escola (história);
2) Uma redação pós visita tema livre para os alunos;
3) Debate em sala de aula com os alunos da experiência vivida;
4) Concurso de fotografia entre alunos.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Marketing Cultural

É toda ação de marketing que usa a cultura como veículo de comunicação para se difundir o nome, produto ou fixar imagem de uma empresa patrocinadora. Para se fazer marketing cultural não há fórmula fechada, pois há variáveis que, conforme combinadas, podem resultar numa excelente ação de marketing. O que manda é a criatividade para atingir o público alvo de forma a atender os objetivos de comunicação da empresa com os recursos disponíveis. Ao patrocinar um show, por exemplo, a empresa pode não só associar sua marca àquele tipo de música e público como pode também oferecer amostras de produto (promoção); distribuir ingressos para os seus funcionários (endomarketing); eleger um dia exclusivo para convidados especiais (marketing de relacionamento); enviar mala-direta aos consumidores/clientes informando que o show está acontecendo e é patrocinado pela empresa (marketing direto); mostrar o artista consumindo o produto durante o show (merchandising); levantar informações gerais sobre o consumidor por meio de pesquisas feitas no local (database marketing); fazer uma publicação sobre o evento (marketing editorial); realizar uma campanha específica destacando a importância do patrocínio (publicidade) e muitas outras ações paralelas que tem o poder de ampliar o raio de alcance da ação de marketing cultural.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Escola Elsa Soares


Estudantes da Escola Estadual Elsa Soares, realizaram o reflorestamento da área que margeia a barragem da Carangueja, em Quebrangulo, que abastece Palmeira dos Índios e reforça o abastecimento de Estrela de Alagoas e Minador do Negrão, na região serrana de Alagoas.

Colégio Estadual Humberto Mendes - Palmeira dos Índios

Escola Municipal de Palmeira dos Índios

Catedral - em Palmeira dos Índios

Oficina de Fotografia com índios xucurus kariri

Alunos da rede municipal de ensino visitando a cidade de Marechal Deodoro

Praça Monsenhor - Palmeira dos Índios

Por do sol

Alunos da UFAL - Campus em Palmeira dos Índios

Palmeira do Índios

Palmeira dos Índios

Palmeira dos Índios ocupa terras que um dia foram aldeias dos índios Xucurus. Foi criada como freguesia em 1798 e transformada em vila em 1835.

Na década de 1840, uma disputa política brutal entre famílias, causa de dezenas de assassinatos, provocou o êxodo que praticamente esvaziou a vila. Anexada então a Anadia, Palmeira dos Índios só recuperou a autonomia anos mais tarde. Em 1889 foi elevada a cidade.

Entre 1928 e 1930 a prefeitura foi ocupada pelo escritor Graciliano Ramos (nascido na cidade de Quebrangulo, em Alagoas), que incluiu fatos do cotidiano da cidade em seu primeiro romance, Caetés (1933).
[editar] Lenda sobre a origem da cidade

A origem de Palmeira dos Índios também é contada através de uma lenda (http://www.palmeiradosindios.al.gov.br). Conta-se que há muitos anos atrás havia um índio chamado Tilixi. Este índio era apaixonado por uma índia chamada Tixiliá. No entanto, esse amor era proibido, uma vez que a índia estava prometida ao cacique Etafé. Durante uma festa tribal, Tilixi se aproximou de Tixiliá e lhe deu um beijo. Como castigo, Tilixi foi condenado à morte por inanição. Tixiliá, que estava proibida de ver seu amado, foi ao seu encontro. Esta, ao ser flagrada por Etafé, foi atingida mortalmente por uma flexa. Caindo ferida, Tixiliá morreu junto a Tilixi. Além disso, diz a lenda que no lugar onde morreram nasceu, após um certo tempo, uma formosa palmeira. Surgindo daí o nome da cidade, Palmeira dos Índios.


Sua população estimada em 2004 era de 69.211 habitantes.

Palmeira dos Índios localiza-se no interior do estado de Alagoas, a 136 km da capital, Maceió. A 290m de altitude, situa-se no sopé da serra de Palmeira dos Índios e é banhada pelos rios Coruripe e Traipu.
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Equipamentos culturais de Alagoas

Aplauso no Agreste! Levará os estudantes de baixa-renda de Palmeira dos Índios aos espetáculos artísticos, exposições e eventos culturais em geral, realizados pelos diversos equipamentos culturais alagoanos. Na capital, Maceió, onde se concentram os principais monumentos e igrejas do estado, destacam-se: o Museu Théo Brandão – considerado a maior referência da Cultura Popular Alagoana, dispõe de fotografias, folhetos de cordel e livros, além de objetos da cultura brasileira; o Teatro Deodoro – também chamado de “Das Princesas”, é palco de espetáculos culturais desde 1898; o Museu Pierre Chalita – que guarda cerca de três mil peças entre pinturas, desenhos, pratarias, estatuário, mobiliário e quadros dos séculos XVII, XVIII e XIX. No sótão estão quadros de pintores brasileiros modernos, como Tarsila do Amaral; o Museu da Imagem e Som de Alagoas (MISA) – dispõe de dados sobre os principais acontecimentos políticos, sociais e artísticos do Estado de Alagoas, registrados em fotografias, fitas cassete e fitas de vídeo, discos antigos, além de exibir uma coleção de objetos doados, rádios e máquinas fotográficas; a Fundação Teotônio Vilela – promotora de espetáculos de grupos artísticos e show musicais, além de expor fotos e arquivos de Teotônio Vilela; a Igreja de Nossa Senhora do Livramento – com arquitetura neoclássica, guarda em seu interior uma bela pintura de Imaculada Conceição. Do lado de fora, as atrações são as doceiras, com tabuleiros repletos de pés-de-moleque, broas de milho e bolos de macaxeira; e o Museu de Arte Brasileira – que tem em seu acervo uma das maiores coleções de pintura nordestina do Brasil, reunindo obras de artistas alagoanos, sergipanos, paraibanos, pernambucanos e cearenses. O espaço abriga ainda oficinas de pintura, exposições e eventos culturais.
O circuito cultural alagoano também se estende a municípios do interior, como Palmeira dos Índios, com o Museu Xucurus, que guarda rico acervo de peças religiosas, indígenas, da época da escravidão; a Casa Museu Graciliano Ramos, que reúne vestuários, livros, documentos e trabalhos diversos do escritor; a Biblioteca da Estação; a Catedral do vilarejo; e o Cristo de Goiti. Também se destacam os municípios Marechal Deodoro, com um rico museu homônimo à cidade, e Penedo, com o rico Centro Histórico Municipal de Penedo.

Como surgiu?

Surge com o intuito de promover a melhoria da qualidade de vida das crianças e adolescentes de baixa-renda de Palmeira dos Índios, município do interior alagoano, com cerca de 70 mil habitantes.
A iniciativa pretende incentivar e viabilizar o acesso de cerca de oito mil crianças e adolescentes da rede pública de ensino municipal a eventos culturais do município e do estado de Alagoas, tais como: visitas monitoradas a monumentos históricos, exposições de obras de arte em museus e centros culturais, concertos musicais, espetáculos folclóricos, teatrais e de dança, dentre outras atividades culturais realizadas na região. Para isso, o projeto disponibilizará, gratuitamente, os ingressos dos eventos culturais aos respectivos estudantes, três ônibus por dia que farão o translado dos alunos nos períodos da manhã, tarde e noite, respeitando o horário das aulas e dos eventos.
Aplauso no Agreste tem como foco principal a inclusão sociocultural. O projeto prevê a inclusão sociocultural de jovens estudantes da rede pública de ensino de Palmeira dos Índios, no Agreste Alagoano, por meio do acesso a eventos culturais da região.

Além de viabilizar gratuitamente o acesso a atividades culturais como: visitas monitoradas a monumentos históricos, exposições de obras de arte em museus e centros culturais, concertos musicais, espetáculos folclóricos, teatrais e de dança, dentre outras, o projeto tem o intuito de contribuir para a valorização da memória, história e cultura da cidade.

A formação de monitores locais que acompanharão as atividades junto aos jovens e os debates e discussões que serão gerados em sala de aula após as visitas culturais deverão proporcionar uma transformação social e cultural nos participantes à medida que complementa a formação desses cidadãos.

Por meio do espaço de aprendizado que será proporcionado pelo projeto, os jovens participantes também serão incentivados a desenvolver habilidades sociais de convivência e participação. O reconhecimento do bom desempenho do jovem dentro do grupo ajuda-o a notar seu valor, sua importância e sua função na sociedade.

Formação acerca da cultura e história de Palmeira dos Índios bem como aspectos culturais em geral, a fim de que estejam preparados para acompanhar os jovens nas atividades culturais e também mediar os debates que acontecerão após as visitas em sala de aula, multiplicando o conhecimento adquirido na formação e também incentivando os jovens a se envolverem no novo mundo que passam a conhecer e fazer parte.

Espera-se que os jovens que passam pelo Projeto Aplauso no Agreste aprendam a valorizar a memória, história da sua cidade e adquirira conhecimento da cultura de um modo geral. Sendo este o principal interesse dos jovens que participam do projeto e o nosso principal meio para a realização da transformação social, é indispensável que seja atingida uma performance de inclusão social e cultural seja ela manifestada pela técnica da informação, pela riqueza histórica de um determinado lugar, pela produção e divulgação desse trabalho diante da comunidade.

O Projeto Aplauso no Agreste deverá proporcionar uma transformação social e cultural na medida em que procura complementar a formação do ser humano, para que este se torne um cidadão mais pleno, consciente de seus deveres e direitos, colaborativo, participativo e comunicativo. Procura proporcionar, também, um espaço de aprendizado não somente da cultura, mas de habilidades sociais de convivência e participação, valorizando o bom desempenho de cada aluno dentro do grupo e fazendo-o notar o seu valor, sua importância e sua função dentro deste.
O músico e educador Koellreutter diz: “Como um instrumento de libertação, a arte na nova sociedade se torna um meio indispensável de educação, oferecendo uma contribuição essencial à formação do ambiente humano” (KOELLREUTTER, 1977).