Projeto cultural, com objetivo de inclusão social e cultural no agreste alagoano.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Novos Rumos

Representantes do MinC reúnem-se com gestores culturais de São Paulo

Gestores culturais das mais diversas e importantes instituições culturais paulistas estão reunidos com representantes do Ministério da Cultura, nesta quinta-feira, 19 de agosto, no auditório do Museu de Arte de São Paulo (MASP), para trocar opiniões, debater ações e discutir os novos rumos da gestão cultural brasileira. O encontro, que começou logo pela manhã, se estenderá ao longo do dia.

O curador e coordenador geral do MASP, Teixeira Coelho, abriu a conversa e trouxe diversas provocações. Segundo ele, a Cultura pode ser vista como um aplicativo, no mesmo sentido com que a palavra é usada na tecnologia. “Ela vai além da criação e pode ser um aplicativo para a Educação e a Saúde, por exemplo. A transversalidade da Cultura é uma questão do século 21″, disse. O coordenador do MASP questionou, inclusive, se apenas o MinC deveria ter o papel de financiador da Cultura. “Por que o Ministério do Trabalho, das Cidades ou da Saúde também não pagam por ela?”

Em seguida, o secretário executivo do MinC, Alfredo Manevy, destacou a Cultura em sua dimensão política e social, enfatizando a ansiedade da sociedade por um maior consumo cultural, especialmente por aquela camada que obteve ascensão econômica. “As pessoas não sentem a consolidação dessa conquista enquanto não têm acesso à Cultura, mesmo que seja por meio do entretenimento”.

Para Manevy, a política adotada pelo MinC chegou a um limite a partir do qual é necessário um planejamento estratégico para que suas ações sejam efetivamente aproveitadas pela população. “Para isso, precisamos definir qual será o papel de cada um de nós dentro deste contexto”, disse aos gestores presentes.

O encontro ainda contou com a presença e a experiência de participantes internacionais, como Antonio Rodriguez, que trabalha nos Estados Unidos, e é especialista em alianças estratégicas e no mercado da América Latina, e o professor da Universidade de Sorbonne, Xavier Greffe.